terça-feira, 31 de maio de 2011

MODELO DO BANNER PARA O I ENCONTRO DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS

I ENCONTRO DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS

Titulo do Projeto (Gênero)

Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
Professores Orientadores

RESUMO
Explicitar de forma resumida o projeto.

PALAVRAS-CHAVE
Destacar as palavras que resumem a ideia central do projeto.

INTRODUÇÃO
Aqui serão apresentados os conhecimentos básicos sobre o gênero (Características,
linguagem dominante, domínios sociais de comunicação, etc.). Se optar, a equipe
poderá subdividir por itens.

DESENVOLVIMENTO
Aqui, a equipe pode expor de que forma esse gênero é produzido. A explicitação pode
tratar das etapas de confecção, destacando os elementos constitutivos, a
intencionalidade do gênero, o nível de aceitabilidade, a situacionalidade (contexto de
uso), intertextualidade, informatividade, etc. (esse tópico pode ser explicitado durante
as apresentação).

IMAGEM I                    IMAGEM II                IMAGEM III
                    GRÁFICO I                GRÁFICO II

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Explicitar os objetivos desse projeto, a importância da pesquisa,
contextualizar as informações, e esclarecer tópicos, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONTATOS

I ENCONTRO DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS

I ENCONTRO DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS
TEMA: JÚLIA CATUNDA, 67 ANOS: VIVA A IDEIA DE CONSTRUIRMOS UMA ESCOLA CADA VEZ MELHOR

RESUMO: A partir de um Encontro/Feira Científica e Cultural, integrar os professores (Ver lista em Anexo I) de diferentes disciplinas das séries finais do Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio, buscando analisar e fundamentar de que forma esses concebem e percebem a necessidade de utilizar os Gêneros Textuais (Ver Anexo II) como atividades mediadoras na integração de conhecimentos, num enfoque interdisciplinar, transformando-as em prática central das atividades curriculares, uma vez que ainda prevalece a fragmentação do ensino. E ainda desenvolver a capacidade crítica-formadora, enfatizando a capacidade competitiva do aluno, indispensável para as exigências do mercado de trabalho (Ver Anexo III).

PALAVRAS-CHAVE: interdisciplinaridade, Gêneros Textuais, ensino, leitura e escrita.

OBJETIVOS:
Desenvolver-se um projeto interdisciplinar é de fazer com que o educando perceba a relação existente entre as disciplinas.
Tratar o texto de forma interdisciplinar;
Criar possibilidade de interação e transformações recíprocas entre as diferentes áreas do sabe através dos gêneros textuais;
Perceber a realidade em que estamos inseridos e fazer a leitura do contexto social / cultural em que está participando e também construindo;
Criar oportunidades para que todos os alunos sejam introduzidos nas práticas sociais de leitura, que valorizam o livro, a cultura erudita, o saber científico e que utiliza a escrita para o desenvolvimento pessoal e do grupo ao qual o indivíduo pertence é uma forma de transformar esse quadro da fragmentação.

INTRODUÇÃO:
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas do conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos de sua disciplina. A compreensão dos textos que subsidiam o trabalho das diversas disciplinas depende necessariamente do conhecimento prévio que o leitor tiver sobre o tema e da familiaridade que tiver construído com a leitura de textos do gênero. É tarefa do professor, portanto, independente da área, ensinar também, os procedimentos de que o aluno precisa dispor para acessar os conteúdos da disciplina que estuda. Produzir esquemas, resumos que orientem o processo de compreensão dos textos, bem como apresentar roteiros que indiquem os objetivos e expectativas que cercam o texto que se espera ver analisado ou produzido não pode ser tarefa delegada a outro professor que não o da própria área.
   
METODOLOGIA:
Em primeiro lugar, não há como ler textos, gráficos ou imagens, sem ter compreendido bem a natureza dos gêneros textuais das diferentes áreas de conhecimento, ou seja, a situação particular em que textos, gráficos ou imagens foram produzidos. A situação de produção de um texto é sempre histórica, isto é, tem uma história. Em matemática, por exemplo, o professor pode ensinar a situação de produção de um gênero textual matemático trabalhando com o nascimento de conceitos a eles relacionados, registrados na história da matemática.
Em segundo lugar, não há leitores que leiam bem sem ter suas capacidades de leitura, necessárias para ler qualquer gênero de texto, bem desenvolvidas. As capacidades de leitura, portanto, podem e devem ser desenvolvidas em qualquer disciplina escolar.
Assim, para que o aluno possa ler bem em qualquer disciplina, é preciso preparar atividades de leitura próprias para cada uma delas, considerando alguns aspectos gerais:
1) O aluno precisa ser um leitor ativo, não pode apenas decifrar o texto que lê e aceitar o que decifrou passivamente. Para que o aluno seja um leitor ativo diante de atividades de leitura propostas, é condição inicial que a leitura seja uma situação efetiva de interlocução, de diálogo, e que sejam definidas para o aluno as finalidades das atividades de leitura que ele fará.
2) O aluno precisa compreender o que lê. As atividades didáticas favorecem a compreensão do que é lido quando elas propõem a utilização/ativação de diversas capacidades de leitura.
3) Para compreender o que lê, o leitor precisa ter conhecimento de que textos são discursos, isto é, espaços onde o autor diz alguma coisa para seus prováveis leitores. Ou seja, nos textos há sempre diálogos do autor com o leitor sobre idéias de outras pessoas, que o autor aprova ou contesta, e idéias do próprio autor que ele deseja transmitir ao leitor. Dizendo de outra maneira, os textos são intermináveis conversas com outros textos, onde o leitor capaz sempre se pergunta: Mas, o que o autor quis dizer com isso? Continuando o interminável diálogo. Por essa razão, além das atividades diretamente voltadas para a compreensão, é também preciso explorar aspectos discursivos como a relação crítica do leitor com o texto que lê e a relação entre diferentes textos.
Diante do exposto, fica evidente que os professores das diversas disciplinas também não podem ser passivos diante da leitura de seus alunos. Precisam interferir deliberadamente para que eles aprendam a ler em suas áreas de conhecimento, desenvolvendo as capacidades de leitura necessárias por meio de atividades especialmente preparadas para essa finalidade.
O projeto do Encontro implica, assim, em que uma disciplina conheça, das demais, seus princípios e conceitos fundamentais. Somente a partir dessa abertura poderão ser desenhados os elementos que poderão fundar uma prática de projetos interdisciplinar, porque então haverá o estabelecimento de uma rede de conhecimentos com uma base realmente assentada na realidade, porque então haverá o estabelecimento de uma rede de conhecimentos que seja coerente com os vários princípios e conceitos das distintas disciplinas. O contrário disso não implica em mais interdisciplinaridade, mas em visões recortadas e não integradas da leitura e da escrita.
Embora exista um discurso coerente em defesa da interdisciplinaridade, os professores, na prática, apresentam dificuldades em superar uma visão isolada em relação às suas disciplinas, em razão justamente de forma estruturada, não flexível e pontualmente conformada no âmbito ideológico de um paradigma de dissensão. Assim, quando o tema é a possibilidade de interdisciplinaridade em leitura e escrita existe uma posição dúplice com base nas respostas pesquisadas; embora os professores entendam as vantagens de tal prática no que diz respeito à leitura e à escrita, por outro constatam a distância que separa a implementação desse mesmo projeto interdisciplinar.
A prática de leitura e de escrita é uma atividade que merece destaque na prática escolar, uma vez que deve ser ensinada por todos os professores, em qualquer área do conhecimento. Os professores sabem que a prática da leitura e da escrita é um poderoso instrumento nas questões de aprendizagem. No entanto, os professores de áreas distintas sentem-se de certo modo constrangidos em uma intervenção direta no processo de leitura e de escrita e esse sentimento se dá:
a) por não saberem como intervir;
b) por desconhecerem sob que prisma intervir – o da compreensão do texto ou o da gramática? – e, finalmente,
c) em razão do desconhecimento dos princípios e conceitos das demais disciplinas, o que constrange a interdisciplinaridade.
Essa situação reflete a própria formação dos professores, que é focada apenas em um recorte específico do saber, ou seja, que parte de e a partir de uma especialização. É, segundo Morin, a disperespecialização faz com que se perca a visão do todo, o que contribui para um aspecto restritivo e engessante do saber.
Por outro lado, o desenvolvimento e a insegurança que se instalam a partir daí, levam os professores a não terem clareza sobre qual o aspecto que deve ser tocado em sua intervenção no processo de leitura e de escrita, e a opção pela compreensão ou pela gramática ressalta essa disjunção, novamente, segundo Morin. Do ponto de vista estritamente curricular clássico, abordariam esses professores aspectos gramaticais (o que é bem complicado pela insegurança e gerado por outra área de conhecimento) e de um ponto de vista mais social (e mesmo necessário) abordariam uma intervenção na compreensão textual. Essas distinções ou opções são recorrentes aos professores que não possuem uma visão interpolar da educação enquanto processo e não enquanto um todo predisível no sentido curricular.
Em razão de suas formações específicas, os professores interiorizam e materializam tais parâmetros, o que faz com que um professor de matemática ou de educação física se pergunte porque interviriam no processo de leitura e de escrita, visto que o mesmo não pertence a sua área de formação. Mais ainda, nesse aspecto se reforça um paradigma educacional disjuntivo, que entende o conhecimento como penalizado e fragmentado, dificultando uma visão mais integradora e socialmente inserida do processo de leitura e de escrita. As resistências, portanto, para a interdisciplinaridade residem entre outros fatores que o professor projeta a respeito de suas áreas de especialização, ou seja, uma onda hierarquizada e burocrática do saber, a um currículo que funcione como um sistema fechado e previsível. 
Ao analisarmos tais situações, vemos que, no primeiro caso, não se trata simplesmente da utilização de uma linguagem mais simples, mas sim de um tipo de texto mais próximo da realidade do aluno. O jornal e a revista têm em mente um público alvo específico, orientando seus textos, para comunicar-se diretamente com esse segmento de leitores. São, portanto, estruturas textuais diferentes, a de um livro didático e a de um jornal ou revista. Evidentemente, o aluno tenderá a ter uma maior aceitação de uma mídia escrita que mais se aproxime das práticas sociais que tem com da leitura e escrita. Por outro lado, a intervenção “gramatical” revela um sentido interessante quanto à própria interdisciplinaridade. Os professores recebem um tipo de formação para atuarem em uma área específica do conhecimento, como se o ensino e a aprendizagem se circunscrevessem, igualmente, a parâmetros cartesianos. Com isso, existe uma tendência epistemológica para um pensamento e uma prática didático-pedagógica (e especialmente uma transposição didática) unívoca. 
O pensamento dominante de que somente o professor de português deve ou pode intervir na aprendizagem da leitura e da escrita, portanto, faz parte desse cenário. No entanto, como a realidade demanda maior nível de exigências do que um modelo epistêmico de formação prediz, os professores ficam sem entender e sem poder avaliar corretamente de que modo podem intervir na leitura e na escrita de seus alunos, inclusive não sabendo se podem ingressar, nas fronteiras feudais do conhecimento de seu colega.
O professor é aquele que apresenta o que será lido: o livro, o texto, a paisagem, a imagem, a partitura, o corpo em movimento, o mundo. É ele quem auxilia a interpretar e a estabelecer significados. Sem alunos e professores lendo e assumindo sua tarefa de mediadores de leitura, escrevendo e dialogando, nada mais haverá na escola além da reprodução. As atividades de leitura e de escrita, nas diversas modalidades, transformadas em ritual burocrático, no qual o aluno lê sem poder discutir, responde questionários mecanicamente e escreve textos buscando concordar com o professor são atividades sem significado, proporcionando uma prática alienante dentro do espaço escolar.

CONSIDERAÇÕES:

A principal função da escola é orientar o aluno a desenvolver a capacidade de construir relações e conexões entre as imensas redes de conhecimento que nos cerca. Conforme SOUZA E GUEDES (1998), “O que desejamos é um aluno – e também um professor – leitor e produtor de textos”. 
Os professores devem ter consciência da necessidade de um trabalho interdisciplinar na escola por todas as áreas do conhecimento. No entanto, as dificuldades para a interdisciplinaridade são impeditivas ao desenvolvimento integrado do processo de leitura e de escrita, o que implica, para superá-lo, em uma visão e em uma prática que entenda a educação como um todo e não como um mero aspecto formal parcializado e descontextualizado da vida do aluno e do professor, estabelecendo uma relação dinâmica com o conhecimento e com os relacionamentos interpessoais no âmbito escolar.
Ler e escrever, implica redimensionar nossas práticas e nossos espaços, para assim cumprir com a tarefa de formação de novos cidadãos para um mundo em permanente mudança nas suas escritas e cada vez mais exigente quanto à qualidade da leitura.

REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1982.
GUEDES, Paulo Coimbra, SOUZA, Jane Mari de NEVES, Iara C., SCHÄFFER, Neiva O., KLÜSENER, Renita (org.). Ler e Escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: UFRGS, 1998.
Heloisa Amaral. Comunidade Escrevendo o Futuro - Leitura nas diversas disciplinas I http/www.escrevendo.cenpec.org.br: publicado em: 25/06/2009.
KLEIMAN, Angela B, MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1999.
NEVES, Iara Conceição Bitencourt. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas/ organizado por Iara Conceição Bitencourt Neves, Jusamara Vieira Souza, Neiva Otero Schäffer, Paulo Coimbra Guedes e Renita Klüsener.- 4.ed- Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS, 2001.
 
ANEXO II
Critérios levado em consideração na elaboração dos trabalhos com os gêneros textuais, e posteriormente abordados na avaliação.
I - O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais relacionado à temática do Encontro, seu contexto de uso, sua função social específica, seu objetivo comunicativo, e seu formato mais comum relacionado aos conhecimentos construídos socioculturalmente.
II – Aplicação de técnicas e arte como forma abrangente, nível de aprofundamento estético e funcional, criatividade, inovação e persuasão nos trabalhos, organização e apresentação, uso da temática como alicerce norteador da produção textual e artística dos alunos.
 
ANEXO III
Serão considerados vencedores os trabalhos que melhor resultado obtiver nas seguintes categorias:
I – SÉRIE/TURMA POR TURNO
II – VOTO PÚBLICO
III – INOVAÇÃO
IV – CAMPEÃO GERAL

segunda-feira, 23 de maio de 2011

JÚLIA CATUNDA REALIZA SEMANA DE PREVENÇÃO CONTRA O USO DE DROGAS

Os alunos precisam de interação, participação, parceria, respeito e limites. A essência da autonomia consiste em as pessoas se tornarem aptas a tomar decisões por si próprias. A autonomia significa levar em conta os fatos relevantes para decidir quanto à forma de agir que beneficie a todos.
A disciplina deve ser focada dentro da dimensão da cidadania que implica estabelecer laços segundo os princípios da autoridade e da autonomia moral e intelectual.
É preciso desenvolver, dentro do ambiente escolar, um projeto pedagógico que abranja direitos, deveres e virtudes. Nesse sentido, as regras da vivência em grupo devem ser compartilhadas no exercício pleno da cidadania escolar, que prevê contratos de convivência entre os professores e os alunos nas suas diferentes posições, papéis e competências.
No modelo da educação para a saúde, o resgate da autoridade dos pais e dos professores constitui uma estratégia de prevenção do uso de drogas, pois a criança e o adolescentes estarão mais preparados para resolver as diferentes situações com uma postura reflexiva e de busca de apoio junto aos adultos nos momentos em que sentirem necessidade.







 

A EEFM JÚLIA CATUNDA REALIZA EVENTO REFERENTE AO DIA DAS MÃES












sexta-feira, 20 de maio de 2011

EEFM JÚLIA CATUNDA PROMOVE "SEMANA DE PREVENÇÃO: SANTA SEM DENGUE!

É fundamental conscientizar as pessoas de que combater o mosquito da dengue, além de responsabilidade dos órgãos governamentais que deveriam encarregar-se do saneamento básico, abastecimento de água e de campanhas educativas permanentes, requer empenho de toda a sociedade, uma vez que o Aedes aegypti pode encontrar, em cada moradia e arredores, ambiente propício para sua proliferação.















Considerando os dados levantados pela Fundação Nacional de Saúde de que o mosquito vetor "foi erradicado duas vezes do Brasil, em 1955 e 1973, e que, com o relaxamento da vigilância entomológica ocorrido no final da década de 70 e início dos anos 80, foi reintroduzido, instalando-se definitivamente no país", conclui-se que o trabalho de combate deve ser permanente e contínuo.
Desse modo, algumas medidas elementares podem ser tomadas individual e coletivamente para auxiliar na erradicação do Aedes aegypti:
    * Vasos de flores ou plantas - a vasilha que fica sob o vaso para recolher a água excedente deve ser mantida seca. Uma boa medida é enchê-la com areia até a borda. A água dos vasos com flores deve ser trocada a cada 2 ou 3 dias;
    * Pneus velhos - devem ser furados para eliminar a água que eventualmente se acumule, guardados em lugar coberto ou jogados fora;
    * Caixas d'água - devem ser lavadas periodicamente e tampadas durante todo o tempo;
    * Piscinas - o cloro da água das piscinas deve estar sempre no nível adequado;
    * Garrafas vazias - devem ser guardadas de cabeça para baixo, em lugares cobertos e as tampas jogadas fora em sacos de lixo;
    * Recipientes descartáveis (copos, pratos, travessas, etc.) - devem ser colocados em sacos de lixo para serem recolhidos pelos lixeiros;
    * Lixo - nunca deve ser jogado em terrenos baldios, ou nas ruas e calçadas. Além disso, as latas de lixo devem estar sempre tampadas e limpas;
    * Bebedouros de animais - precisam ser lavados e a água trocada sistematicamente;
    * Depósitos de água - quaisquer que sejam os tipos e a finalidade a que se destinam, se não for possível prescindir deles, devem ser mantidos limpos e tampados com segurança;
    * Bromélias - algumas plantas armazenam água entre suas folhas e podem tornar-se eventuais criadouros dos mosquitos. Entre elas, destacam-se as bromélias cujo cultivo é comum nos jardins e residências. Eliminá-las não resolveria o problema da dengue e poderia afetar o equilíbrio ecológico.
Como é quase impossível retirar totalmente o grande volume de água que se embrenha pelas folhas, a solução é diluir uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água limpa e regá-las duas vezes por semana. Esse mesmo preparado pode servir para inibir a formação de criadouros nos vasos de flores ou plantas com água.

Importante: Há quem afirme que a borra de café ou o fumo diluído em água também seriam úteis para controlar o surgimento de criadouros nos pratinhos sob os vasos ou na água retida pelas plantas. Em relação à borra de café, essa eficácia não foi comprovada pelos testes realizados no Laboratório de Pesquisas de Aedes aegypti do Serviço Regional de Marília da Sucen.
  
Uso de repelentes e inseticidas
O aumento de casos de dengue trouxe algumas alterações nos hábitos das pessoas que passaram a consumir mais repelentes de insetos e inseticidas. No entanto, seu uso exige cuidado, porque podem causar intoxicações e alergias especialmente em crianças pequenas. Nunca se deve aplicá-los em bebês ou crianças com menos de 4 anos de idade.
É importante considerar, ainda, que vários tipos de inseticida apenas afugentam os mosquitos de dentro dos domicílios e são ineficazes em relação aos focos que estão nas redondezas. O mesmo acontece com os produtos naturais à base de citronela e andiroba. Portanto, os cuidados com os locais que eventualmente possam transformar-se em criadouros não podem restringir-se aos períodos de chuva e calor, época de maior incidência da dengue, nem à aplicação ocasional de inseticidas e repelentes

Reprodução em água suja
Em Pernambuco, os biólogos Cleide Albuquerque e André Furtado localizaram em Olinda e Recife respectivamente, em diferentes ocasiões, larvas de Aedes aegypti em água que continha resíduos de alimentos e de sabão. Por isso a população está sendo instruída para não jogar larvas do mosquito em vasos sanitários ou canaletas, mas sim na areia porque elas não sobrevivem em ambiente seco. Embora o achado demande mais pesquisa e observação, pode ser sinal de que o mosquito esteja desenvolvendo novo mecanismo de adaptação.

Bioinseticida
Segundo matéria de Luciana Miranda publicada no jornal "O Estado de São Paulo", na Universidade Estadual Fluminense (RJ), está sendo desenvolvido um novo bioinseticida para atacar as larvas do mosquito da dengue que poderá substituir os larvicidas químicos. Seu componente básico é a bactéria BTI (bacillus thuringiensis israelensis). Esse microorganismo produz uma toxina que ataca as larvas do Aedes aegypti sem prejudicar outros animais, seres humanos ou o equilíbrio ecológico. As larvas do Culex e do Anopheles, mosquitos transmissores de outras doenças, também são atacadas pela bactéria BTI. "O estudo começou em dezembro passado e os pesquisadores esperam ter os primeiros resultados nos próximos dois anos".